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QUANDO NÓS ASSUMIMOS A CULPA!

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QUANDO NÓS ASSUMIMOS A CULPA

GÊNESIS 3:12-13

Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.

No jardim do Éden não foi assim, pois, Adão lançou a culpa sobre a mulher e a mulher sobre a serpente, levando-nos em última análise a culpa sobre o próprio Deus, como se nenhuma das suas criaturas tivessem errado ou falhado. (Gn 3:12-13).

Neste sentido, tudo seria bem diferente, quando nós assumimos a culpa. A exemplo deste fato, recordo que estávamos degustando umas belas de umas mangas na residência de minha sogra; eu, meus filhos e minha esposa com a única faca de serra da casa. Comíamos as mangas, passando de mão em mão a faquinha.

 

Depois, cada um saímos e deixamos a faca no quintal e algumas horas depois, alguém teve necessidade da faca e como ninguém sabia onde estava, minha filha se aproximou e me perguntou, onde está a faça que o senhor tinha?

– Olhe pra ela de imediato e já lhe respondi: a faca que eu tinha, não; a faca que vocês tinham.

Neste momento, ficamos por alguns minutos trocando acusações uns contra os outro, até que resolvi fazer a seguinte indagação: As nossas perguntas estão erradas e lhe perguntei:

Qual questionamento deveríamos fazer?

– Ela me respondeu sabiamente, onde está a faca que nós estávamos usando?

Logo em seguida achamos a faca bem no local onde comíamos aquelas deliciosas mangas.

Não quero com isso dizer que Adão e Eva deixariam de serem pecadores ou que nós fingiríamos que nada tinha acontecendo. Pelo contrário, os erros que cometemos continuam sendo erros, mas, nos livraríamos do peso da culpa e ao reconhecermos nossos erros e falhas e é mais fácil pedir perdão e sermos perdoados; neste primeiro caso a Deus e no segundo uns para com os outros.

Aos desfrutarmos do perdão segue-se a paz de uma consciência livre da culpa pelo perdão e nos livramos de conflitos que agravam, sobretudo, os relacionamentos. Por isso, testemunhamos muitos relacionamentos quebrando tanto com o Senhor Deus, quanto com o próximo, pelo simples fato de um sentimento chamado orgulho, pois, o orgulho não nos deixa reconhecer nossos erros e falhas, consequentemente criam-se barreiras para o pedir perdão e inclusive para perdoar.

Tais atitudes cria uma semente amargura no coração do homem e este torna-se frio e insensível nos seus relacionamentos, tanto para com Deus, quanto para o próximo, mesmo que demonstre uma vida religiosa.

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