O chamado pastoral

Estudo

I Timóteo 3:1

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Autor: Nilson Sergio Lima

Profissão de Fé Cristão Evangélico a 15 anos, batista e e obreiro da 1ª Igreja Bastista em Mata Roma, pastoreio esta amada igreja a 6 anos. Formação acdêmica Bacharel em Administração Pública pela (UEMA). Servidor Público a mais 17 anos. Na área teológica, concludente do Curso de Capacitação Teológica pelo Centro de Treinamento Bíblico para Pastores – CTBP.  Portanto, nossas publicações buscar conciliar conhecimento e experiência para ajudar pessoas na sua vida espiritual.

O chamado pastoral

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Introdução

Neste estudo, abordamos a temática “O chamado pastoral”. Afinal, o chamado pastoral é uma vocação sagrada que se destaca na Bíblia como uma responsabilidade concedida por Deus para cuidar e guiar o Seu povo. 

Nestes aspectos, lemos em 1 Timóteo 3:1, Paulo afirma: “Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” Este versículo sublinha a importância e a nobreza do ministério pastoral. 

Além disso, a Bíblia oferece uma riqueza de exemplos e orientações sobre o que significa ser um pastor, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. 

Neste artigo, exploraremos o chamado pastoral, suas características, e as qualificações essenciais para quem sente esse desejo de servir no ministério.


 

1. O Chamado de Deus: Fundamento do Ministério Pastoral

O ministério pastoral começa com o chamado de Deus, que é evidente em toda a Escritura. No Antigo Testamento, vemos Deus chamando profetas como Isaías (Isaías 6:8), Ezequiel (Ezequiel 2:3), e Jeremias (Jeremias 1:5) para conduzir e instruir o Seu povo. 

No Novo Testamento, esse chamado é reafirmado em passagens como Efésios 4:11-13, onde Paulo explica que Cristo concedeu dons à igreja, incluindo pastores e mestres, para a edificação dos santos. 

Portanto, este chamado não é simplesmente um desejo pessoal, mas uma convocação divina para servir e liderar.


 

2. O Cuidado Pastoral: Refletindo o Coração de Deus

O cuidado cristão é uma característica central do chamado pastoral. Então, Deus, como o Supremo Pastor, demonstra esse cuidado de maneira perfeita. 

Neste sentido, lemos em 1 Pedro 5:7, somos lembrados de que devemos lançar sobre Ele toda a nossa ansiedade, “porque ele tem cuidado de vocês.” 

Portanto, o pasto deve refletir esse cuidado divino, construindo um relacionamento de confiança com suas ovelhas, tal como Cristo fez, cuidando delas com amor, paciência e sabedoria (João 10:14-15). 

Além disso, esse cuidado é um aspecto inegável e fundamental do ministério pastoral.


 

3. Convicção de Pecado: A Base da Vocação Pastoral

Antes de qualquer coisa, o chamado ao ministério pastoral deve estar enraizado na convicção de pecado e na experiência da graça redentora em Cristo. 

Nestes aspectos, como mencionado em 1 Timóteo 3:1, o desejo pelo episcopado é legítimo, mas deve vir acompanhado da certeza de que os pecados foram perdoados por meio de Jesus Cristo. 

Além disso, essa convicção forma a base da identidade cristã e do serviço pastoral, pois um pastor precisa ter vivido a transformação que prega. Logo, sem essa experiência pessoal com a graça de Deus, o ministério pastoral perde sua autenticidade.


 

4. As Qualificações Bíblicas para o Ministério Pastoral

O chamado pastoral não é apenas um desejo; ele deve ser validado pelas qualificações bíblicas. Neste sentido, lemos em 1 Timóteo 3:2-7, Paulo descreve as características necessárias para um bispo:

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; 

Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;

Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia

(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? );

Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.

Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.

Portanto, sssas qualificações são exigências divinas que asseguram que o pastor seja um exemplo para o rebanho e esteja preparado para ensinar e liderar de forma eficaz.


 

5. Aptidão para Ensinar: Um Dom Essencial

Uma das qualificações fundamentais mencionadas em 1 Timóteo 3:2 é a aptidão para ensinar. Afinal, o pastor não é apenas um líder, mas também um instrutor da Palavra de Deus. 

Definitivamente, isso requer uma compreensão profunda das Escrituras e a habilidade de comunicar verdades bíblicas de forma clara e eficaz. 

Além disso, como Paulo instrui em 2 Timóteo 2:15, o pastor deve ser “obreiro que não tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” 

Ensinar é, portanto, uma das principais responsabilidades do ministério pastoral, fundamental para o crescimento espiritual da igreja.


 

6. Reconhecimento da Igreja: Uma Validação Necessária

O chamado pastoral também deve ser reconhecido pela igreja. Bem como, lemos em 1 Timóteo 3:10, Paulo destaca a importância de o candidato ao ministério ser primeiramente testado e, se for irrepreensível, então que sirva. 

Além disso, esse reconhecimento não é apenas formal, mas é uma confirmação de que o indivíduo tem o caráter, as habilidades e o chamado divino para servir como pastor. 

Portanto, a comunidade de fé desempenha um papel crucial ao confirmar e apoiar aqueles que Deus chama para liderar.

Leitura Bíblica I Timóteo 3:1

Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.

 

Consideração Final

O chamado pastoral é uma vocação divina que exige mais do que um simples desejo de servir. Certamente, requer uma convicção profunda, qualificações bíblicas e o reconhecimento da igreja. 

Nestes aspectos, baseado em 1 Timóteo 3:1, vemos que o episcopado é uma “excelente obra” que demanda cuidado, ensino e liderança exemplar. 

Então, à medida que pastores respondem a esse chamado, eles se tornam instrumentos nas mãos de Deus para guiar e edificar o corpo de Cristo, cumprindo Seu propósito eterno de redenção e cuidado para com o Seu povo. 

Portanto, que todos os que sentem esse chamado busquem em Deus a graça necessária para servir com fidelidade e integridade na pessoa de Jesus Cristo pela Direção do Espírito Santo.

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