Evangelho de Fariseus

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Bíblico e Teológico

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Autor: Nilson Sergio Lima

Profissão de Fé Cristão Evangélico a 15 anos, batista e e obreiro da 1ª Igreja Bastista em Mata Roma, pastoreio esta amada igreja a 6 anos. Formação acdêmica Bacharel em Administração Pública pela (UEMA). Servidor Público a mais 17 anos. Na área teológica, concludente do Curso de Capacitação Teológica pelo Centro de Treinamento Bíblico para Pastores – CTBP.  Portanto, nossas publicações buscar conciliar conhecimento e experiência para ajudar pessoas na sua vida espiritual.

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Introdução

Após a repercussão da apresentação da jovem chamada Aymeê Rocha, entoando a canção intitulada “Evangelho de Fariseus”, é certo afirmar que o cenário gospel e evangélico brasileiro não será o mesmo. A melodia ressoa nos quatro cantos do Brasil, conduzindo as pessoas a uma profunda reflexão.

Essa expressão artística tem gerado opiniões diversas, provocando tanto apoio quanto resistência. Consequentemente, cria-se um clima geral de descontentamento, mas também de representatividade para muitos.

Ademais, a jovem aborda incisivamente questões relacionadas à Ilha de Marajó, constituindo-se, de forma clara, como um apelo de socorro às autoridades civis e eclesiásticas. Este é um chamado urgente sobre questões sensíveis que envolvem crianças e adolescentes.

Neste artigo, não emitiremos nossa opinião sobre a música em si, mas aproveitaremos o momento para discutir a temática de maneira bíblica, teológica e, acima de tudo, abrangente. Afinal, a canção ofereceu apenas uma visão superficial do “Evangelho de Fariseus”, mas trouxe luz a um tema existente que demanda discussão, a fim de coibir aqueles que se utilizam da fé alheia para obter vantagens.

Contudo, reconhecemos que não é possível explorar todo o conteúdo bíblico sobre as características do “Evangelho de Fariseus” neste trabalho. No entanto, iremos destacar cinco questões relevantes sobre o tema.

1. Confrontos religiosos devido as tradições (Mt 15:1-3

Neste contexto, os fariseus criticam os discípulos de Jesus por não seguirem a tradição dos anciãos ao não lavarem as mãos antes de comer.

Neste episódio, Jesus destaca a diferença entre a verdadeira pureza interior e as práticas externas. Bem como, Ele enfatiza que a verdadeira contaminação vem do coração e não de rituais externos.

Portanto, essa lição pedagógica realça a importância do coração e da intenção na prática da fé, destacando que a relação com Deus vai além de observâncias externas.

2. Hipocrisia e legalismo (Mt (3:23-24

Neste contexto, Jesus condena a hipocrisia dos fariseus, que honram a Deus com seus lábios, mas seus corações estão longe dele. Além disso, critica seu legalismo e negligência de assuntos mais importantes.


Neste episódio, Jesus destaca a importância da justiça, misericórdia e fé genuína. Bem como, adverte contra a priorização de práticas externas em detrimento da verdadeira transformação interior.

Portanto, este ensinamento pedagógico ressalta que o cristianismo vai além de rituais, enfatizando o compromisso ético e a compaixão como expressões vitais da fé.

3. Falta de humildade (Lc 18:9-14)

Neste contexto, Jesus conta uma parábola sobre dois homens que oram, um fariseu e um publicano, destacando a humildade e a justiça diante de Deus.

Neste episódio, a parábola destaca a importância da humildade e reconhecimento do próprio pecado. E, Jesus pedagogicamente ensina que a oração aceitável a Deus não está enraizada na autossuficiência, mas na humildade e arrependimento.

Portanto, essa lição é crucial para cultivar uma atitude de dependência de Deus e compaixão pelos outros.

4. Críticas religiosas (Lc 13:10-17

Neste contexto, Jesus cura uma mulher encurvada no sábado, e os fariseus o criticam por realizar milagres no dia de descanso.

Neste episódio, Jesus enfatiza a prioridade da compaixão sobre as regras rituais. Bem como, demonstra que a ação compassiva é sempre apropriada e que a liberdade e cura são partes essenciais do reino de Deus.

Portanto, a lição pedagógica aqui destaca a importância de colocar as necessidades humanas acima das tradições ritualísticas.

5. Armadilha de fariseus (Mt 22:15-22)

Neste contexto, os fariseus tentam pegar Jesus em uma armadilha ao perguntarem se é lícito pagar tributo a César.

Neste episódio, Jesus sabiamente responde à armadilha, apontando para a importância do discernimento entre as demandas do mundo e as obrigações para com Deus.

Portanto, Jesus ensina pedagogicamente sobre a coexistência responsável no mundo, reconhecendo a autoridade civil, mas mantendo o compromisso supremo com Deus.

Considerações Finais

Considerando essas reflexões, concluímos que a temática do “Evangelho de Fariseus” continua a ser relevante nos dias atuais e em sua discussão. Afinal, assim como Jesus combateu tais atitudes, devemos, como cristãos, continuar combatendo as práticas farisaicas em nosso tempo.

Neste aspecto, a canção de Aymeê, ao trazer à tona alguns desses aspectos bíblicos, convida-nos a uma profunda reflexão sobre a prática da fé, a verdadeira pureza interior e a necessidade de uma abordagem compassiva em nosso relacionamento com Deus e com o próximo.

Este é um convite à transformação, à humildade e ao compromisso ético, elementos essenciais para uma vivência autêntica do evangelho cristão em meio aos desafios contemporâneos.

Portanto, é um desafio para que outros possam levantar suas vozes, pautado nos pilares da verdade, denuncia de problemas de cunho local que muitas vezes estão ocultos aos olhos da sociedade pela falta de interesse e compromissos das autoridades civis e eclesiásticas em combatê-los.

Por último, deixaremos abaixo vídeos abordando os 5. pontos acima sobre a temática “Evangelho de fariseus”.

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