Nilson Sergio Lima

2 EXPOSIÇÃO BÍBLICA EM APOCALIPSE

2 EXPOSIÇÃO BÍBLICA EM APOCALIPSE

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Apocalipse 1:4a

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Introdução

Mais um passo dado nessa grande odesseia no Livro de Apocalipse e espero que o amado leitor nos acompanhe e seje grandemente abençoado em Cristo Jesus. Certamente, começamos a “1 Exposição Bíblica em Apocalipse“. Bem como, aprendemos sobre o significado do livro entre outros conceitos importentes. Então, chegamos a “2 Exposição Bíblica em Apocalipse”. Logo, exploraremos a partir daqui os versículos 4-8. Afinal, identificamos o autor humano da revelação. Então, concluiremos que a revelação se configura no formato de uma carta.

Além disso, analisaremos sua saudação aos destinatários e doxologia, como apresentação de exaltação dos remetentes. Nestes aspectos, tais informações são muito importantes para a compreensão. Bem como, profética, escatológica e histórica. Contudo, vamos tratar apenas uma pequena parte do v. 4 nesta oportunidade.

 o autor humano

No versículo “4” do capítulo primeiro do livro de Apocalipse, vamos conhecer melhor o autor humano. Bem como, nos versículos anteriores aprendemos. Certamente, que está é uma “revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João, seu servo”.

Todavia, cabe salientarmos a importância da identificação do autor humano. Bem como, pela importância escriturística, quanto escatológica.  Logo, o autor desta grande obra é João. Certamente, filho de Zebedeu e chamado para seguir a Jesus (Mt 4:21-22). Além disso, chamado para apóstolo (Mt 10:1-4, Mc 3:13-18 e Lc 6:12-16).

Nestes aspectos, contamos com provas. Certamente, internas e externas da autoria humana.

a) provas internas:

Primordialmente, pela sua descrição no versículo “1” “servo” de Deus. Além disso, em relação ao aspecto de profeta pela revelação recebida. Bem como descrito no capítulo 22, versículo 8 “Eu, Joao, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostei-me aos pés do anjo que me mostrava essas coisas […].

Ainda, de acordo com o aplicativo TheWord (comentário em Apocalipse) diz “Em seu Evangelho e Epístolas, João escreve na terceira pessoa, mas no Apocalipse, menciona seu nome cinco vezes na primeira pessoa (1.1,4,9; 21.2; 22.8).

b) Provas externas:

Definitivamente, pelo testemunho da igreja primitiva. Bem como, dos pais apostólicos.

De acordo com Hernandes Dias Lopes:

A igreja primitiva quase unanimemente atribui o Apocalipse ao apóstolo João, e essa era a opinião de Justino, o mártir (140 d.C.), de Irineu (180 d.C.) que foi discípulo de um discípulo do apóstolo João, do Cânon Muratoriano (200 d.C.), de Clemente de Alexandria (200 d.C.), deTertuliano de Cartago (220 d.C.), de Orígenes de Alexandria (223 d.C.) e de Hipólito (240 d.C.).9

Formato e localização

A partir do versículo 4, o livro de apocalipse toma formato de uma carta. Certamente, direcionada às 7 igrejas. Bem como, descritas no v. 11. Todavia, é digno de nota de acordo com TOGNINI, Enéas (p. 469, 2009) sobre a localização dos destinatários traçado no estudo sobre a Anatólia “A Anatólia era constituída de um grande número de regiões […]”.

Então, de acordo com o autor traz quatro concepções em relação ao termo Ásia: (1) o continente, (2) toda região ocupada atualmente pela Turquia ocidental (3)a região do Oriente Médio e (4) a região onde estavam plantadas as sete igrejas conhecidas como “Ásia” ou do “Apocalipse”.

Destinatários da mensagem

Todavia, para distinguirmos a localização exata de acordo a Bíblia de Estudo Arqueológica NVI diz “As sete igrejas mencionadas em Apocalipses 1-3 estavam todas localizadas na província romana da Ásia (Turquia Oriental), diante da ilha de Patmos, na qual João recebeu sua revelação”. Bem como, lemos no v. 4 “às sete igrejas da província da Ásia”.

Nestes aspectos, me vem a mente que o velho apóstolo ao receber a visão da ilha de Patmos. Certamente, contemplava aquela região alcançada pelo Apóstolo Paulo em sua segunda e terceira viagem missionária. Neste sentido, podemos indagar porque aquelas sete igrejas dentre tantas outras na região? Bem como, tem algum significado espiritual?

Primordialmente, acredito que sim! Contudo, a explicação para esta indagação neste momento. Certamente, é que estas sete igrejas formavam um corredor de propagação. Bem como, para a divulgação da revelação nesta região como comentada pela Bíblia de Estudo Arqueológica NVI:

“Embora seja provável que na época existissem outras igrejas na região, João parece ter escolhido essas sete porque formavam rota natural para o pregador itinerante que iniciava em Éfeso e seguia no sentido horário por Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia”.

Todavia, seu caráter espiritual será melhor trabalhado. Certamente, quando for tratado os capítulos 2-3. Afinal, analisaremos melhor cada igreja. Bem como, da mensagem direcionada em suas particularidades. Consequentemente, de suas implicações de forma geral a toda a cristandade ao longo dos séculos.

Saudação

Ao mesmo tempo que são definidos os destinatários. Certamente, encontramos uma saudação de benção e encorajamento às igrejas. Aliás, a famosa saudação batista “A graça e paz”. Logo, para que se tenha paz, precisamos da graça. Afinal, sem graça não há paz. Nestes aspectos, o Deus triúno lança encorajamento frente as perseguições e aparentes incerteza. Pois, independentemente das aflições sofridas. Certamente, o servo de Cristo encontrará paz. Bem como, pela graça que nos é derramado por Deus em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo. Afinal, Deus Pai, Filho e Espírito Santo estão no controle de todas as coisas.

Sob este mesmo ponto de vista, está continua sendo uma mensagem de encorajamento para a igreja. Aliás, pelo enfrentamento do Covid-19 entre outras tribulações. Bem como, a mesma “graça e paz, que ecoou no primeiro século de nossa era cristã. Certamente, continua ecoar em nossos corações atualmente.

Nestes aspectos, somos fortalecidos após 20 séculos da mensagem enviada a João na Ilha de Patmos. Logo, com uma alegria imensurável conforme lemos no v. 3 “Bem aventurado aquele que lê e bem aventurados os que ouve as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo”.

   Antes de tudo, o Senhor está nos comunidade que Ele está no controle de todas as coisas. Glória a Deus. Neste sentido, tudo que se seguir no desenrolar da história. Certamente, não fugirá de seu controle. Bem como, guerra, pestes, fomes, terremotos, maremotos, perseguição, corrupção, espírito de engano, falsos cristo etc. Contudo, o mundo vai estar apavorado diante do aumento e intensidade destas coisas. Todavia, o servo estará em paz. Logo, por ser recipiente da graça divina. Contudo, não sem passar por estas mesmas aflições. Final, como ensinado por Jesus em João 16:33 […] “no mundo tereis aflições. Mas, tende bom ânimo! Eu venci o mundo”.

Frequentemente, me questionava como ter bom ânimo em meio aos sofrimentos. Aliás, esta pode ser um questionamento seu também. Contudo, hoje já não tenho esta dúvida. Pois, a resposta para esta e muitas outras dúvidas sobre a vida. Certamente, encontramos na Escritura. Bem como, do Antigo e Novo Testamento. Em outras palavras, a Escritura responde a própria escritura.

Primeiramente, como ter paz em meio as aflições. Certamente, como já aprendemos pela graça que nos é dada em Cristo Jesus. Segundo, que nenhuma vitória acontecerá por esforço próprio. Todavia, pela conquista de Cristo sobre o pecado na cruz do calvário. Afinal, este é o sentido “eu venci o mundo”. Terceiro, só chegaremos a este estado de espírito. Bem como, de alegria, animo, gozo e paz em meio as aflições da vida. Certamente, quando lermos e dermos ouvidos as palavras desta profecia e guardar todas as coisas que nela estão escritas.

Em outras palavras, gostaria trazer três exemplo desta verdade. Primeiramente, o Apóstolo Paulo. Certamente, em meio as suas aflições e tribulações em uma terminada ocasião orou por três vezes. Bem como, ao Senhor para se livrar de um espinho na carne como registrado em 1 Coríntios 12:7-9. Logo, qual foi a resposta divina? Lemos no v. 9 “Ele, porém, me disse: a minha graça te basta”.

Segundo, o apóstolo João preso na ilha de Patmos. Certamente, sem esperança para sair dali aos olhos humanos. Afinal, poderia ter entrada em desespero. Contudo, o que nos parece é que desfrutava de uma paz sobrenatural em meio a situação a qual estava passando. Igualmente, a graça lhe era o bastante. Aguardava, por aquele que é, que era e que há de vir.

Terceiro, eu, você, nós que cremos. Afinal, se não fosse pela graça de Deus em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo. Certamente, já teríamos desistidos de muitas coisas, inclusive da fé. Bem como, destruídos pelas circunstâncias da vida. Em contrapartida, continuamos firmes. Devido, um dia termos ouvido aquela voz “no mundo tereis aflições, mas tendo bom ânimo”. Contudo, mesmo sem saber que este bom ânimo vem da sua maravilhosa graça que nos salva e nos sustenta. Logo, como aprendemos pela abençoada saudação “A graça e paz”. Afinal, dos bem aventurados por lê, ouvir e guardar as palavras desta profecia.

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