O casamento foi projetado por Deus para ser uma relação duradoura e não um contrato descartável. Por ser uma aliança firmada na presença do Senhor, o compromisso deve ser mantido durante toda a vida, compreendendo que os desafios e intempéries serão superados pelo amor.

Embora muitos relacionamentos conjugais cheguem ao fim, essa não é a vontade do Senhor para a família (Mt 19.6). Por conta dos males causados pelo pecado e por não considerarem a Palavra de Deus, muitos casais escolhem a separação em vez de buscarem o caminho do perdão. 

Ao optarem pelo divórcio, o lar sofre o respectivo impacto, de maneira que todos são afetados, seja homem, mulher ou filhos. Não existe uma quebra de matrimônio que não resulte em mágoa,
dor, lamento e feridas profundas. Por isso, o profeta Malaquias nos recorda que Deus odeia o divórcio, pois é uma decisão que ignora a vontade do Senhor e celebra a falta de unidade. 

Por sua vez, o casamento sempre exigirá renúncia e dedicação. A relação a dois perpassa pelo senso de que ambos precisam lutar pelo bem comum do casal e de que as crises podem ser vencidas
com a ajuda do Senhor. Se o divórcio é o resultado de corações endurecidos pelo pecado, Cristo é suficiente para quebrantar os corações e conduzir marido e mulher a redescobrirem o amor
que estava presente no início da relação. 

Os atritos podem ser superados quando se busca, na presença de Deus, a resolução dos conflitos. Casais transformados por Jesus são capazes de reconhecer seus próprios limites, perceber quais os momentos para pedir perdão, admitir que a ofensa é um erro e que a família é um bem inegociável. 

Não desista do seu casamento. Opte não apenas pela reconciliação, mas por ter um casamento conduzido por Cristo. Em Jesus, matrimônios podem ser restaurados e aquilo que outrora estava trincado pelas mágoas pode ser transformado.