12 EXPOSIÇÃO BÍBLICA EM APOCALIPSE

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APOCALIPSE 1:18-20

IINTRODUÇÃO

Estamos na eminência de concluirmos o primeiro capítulo do Livro de Apocalipse. Bem como, chegamos a “12 Exposição Bíblica em Apocalipse”. Afinal, uma jornada nesses primeiros 20 versículos bíblicos. Então, na “11 Exposição Bíblica em Apocalipse”, abordamos sobre a temática “não temas”. Certamente, descrita em Apocalipse 1:17 e suas implicações na vida dos servos de Deus em Cristo Jesus.

Neste sentido, continuaremos abordando alguns motivos a mais porque o servo de Jesus Cristo. Certamente, não deve temer. Bem como, Jesus se apresentou no v. 17 como o primeiro e último. Então, a partir do versículo 18 trataremos sobre a expressão “E o que vivo e fui morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre”.

Além disso, olharemos para o Cristo que tem as chaves da morte e do inferno. Bem como, o que tais expressões significam e fecharemos o capítulo primeiro trazendo a aluz da revelação o mistério descrito no v. 20.

“VERSÍCULO 18”

Após abordarmos sobre a temática “não temas” na última exposição bíblica em Apocalipse. Certamente, não exploramos toda temática. Bem como, temos a convicta certeza que ainda não faremos de forma plena. Contudo, buscaremos explorar o máximo de acordo com a iluminação do momento. Então, pontuaremos algumas coisas a mais tendo em vista o versículo 18. Afinal, Jesus Cristo não se identifica apenas como o primeiro e o último do versículo 17.

Depois disso, Ele é descrito no v. 18 “E o que vivo e fui morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre”. Então, João informa que Cristo tem as chaves da morte e do inferno. Certamente, enfatizando sua eternidade e soberania como se observa no v. 17.

Além disso, não podemos deixar de referenciar sobre seu poder e autoridade. Bem como, enfatizado pela palavra “chave” como bem apontado por Osborne, Grant R. (p. 106, 2014) ““chave” sempre contém a ideia de poder e autoridade sobre algo (cf. Mt 16.19; Ap 1.18; 3.7; 9.1; 20.1). Assim, ele venceu e se tornou senhor das forças cósmicas”.  

Nestes aspectos, o que isso significa para todo aquele que crê em Jesus?  Certamente, traz um tríplice significado. Primeiro, Jesus tem o poder sobre a vida. Afinal, este aspecto de Cristo testemunhado por João. Bem como, no evangelho como lemos em João 1:1-4

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. João 1:1-4

Além disso, testemunhamos Pedro. Bem como, testemunhando que só Jesus tem a palavra da vida eterna como lemos em João 6:68 “Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna”. Ora, somente quem é eterno. Certamente, pode ter a palavra da vida eterna. Ô Glória a Deus em Cristo Jesus!

Segundo, Jesus tem o poder sobre a morte. Indubitavelmente, este fato é testemunhado no Evangelho. Bem como, verificamos em João 11:1-46 com a ressurreição de Lázaro, do filho da viúva de Naim Lucas 7:11-16, a filha de Jairo Marcos 5:22 entre outros.

Terceiro, Jesus tem o poder sobre a eternidade. Bem como, está no controle de todas as coisas. Certamente, mesmo aquelas que estão além do controle humano, ou seja, vida, morte e eternidade. Corrobora com este pensamento o pastor Hernandes Dias Lopes em seu Livro:

“não precisamos temer a vida porque Jesus é aquele que está vivo pelos séculos dos séculos. Não precisamos temer a morte porque Jesus é aquele que morreu, mas ressuscitou e venceu a morte. Não precisamos temer a eternidade, porque Jesus tem as chaves da morte e do inferno”.

Sob este mesmo ponto de vista, compreendemos por que Jesus é descrito como o primeiro e o último. Certamente, não há outro igual durante toda a existência. Afinal, Jesus transcende a toda criação. Bem como, lemos em Hebreus 13:8 “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente”. Além disso, lemos em Filipenses 2:9 “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome”.

“VERSÍCULO” 19

Este é um ponto importante. Certamente, discutível em torno da divisão do livro de Apocalipse. Bem como, alguns defendem que apocalipse traz três grandes divisões. A saber, “as coisas que tens visto”, “as coisas que são” e “as que depois destas hão de acontecer”. Contudo, outros defendem divisões diferentes.

No entanto, acredito que tais expressões no versículo 19. Certamente, não é uma pretensão de divisão do livro de Apocalipse. Bem como, é uma referência ao passado, presente e futuro. Além disso, interliga todo o livro, sem deixar nada solto, ou seja, tudo se correlacionam.

Corrobora, neste mesmo sentido Osborne, Grant R. (p. 107, 2014) “Portanto, todos os três aspectos (passado, presente e futuro) estão interligados ao longo de Apocalipse”.

Nestes aspectos, cabe a igreja do Senhor Jesus. Certamente, compreender todo conteúdo da mensagem. Logo, ponderando ao ouvi-la. Então, guardá-la. Bem como, é descrito em Apocalipse 1:3 “porque o tempo está próximo”. Amém!  

Neste momento gostaria de abrir um breve parênteses. Como gancho no v. 19. Bem como, para tratarmos sobre os CONCEITOS E MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DO LIVRO DE APOCALIPSE. Pois, há vários pontos de vista de interpretações. Contudo, abordaremos os 4 defendidos com mais veemência, de acordo com o aplicativo theword (Comentário em Apocalipse):

(a) O ponto de vista preterista. (Do passado). Este método é praticamente oposto ao método futurístico. Os futuristas afirmam que nada do livro (com exceção dos capítulos 1,2, e 3) se cumpriu ainda. Os preteristas, no sentido restrito do termo, afirmam que todo o livro foi já cumprido nos dias do império romano, no primeiro século da nossa era, embora, talvez haja acontecimentos relacionados ao segundo século. “A palavra “preter” é um prefixo do latim “praeter”, que significa passado ou além de. O derivado “preterista” aqui empregado significa aquele que encara o passado o cumprimento do Apocalipse.

(b) O ponto de vista histórico. Os intérpretes que assumem essa posição procuram encaixar todos os acontecimentos previstos no Apocalipse em várias épocas da história humana.

(c) O ponto de vista futurista. (O que nós aceitamos em razão de se coadunar com o conteúdo e argumento principal do livro). Esse ponto de vista aceita que os acontecimentos narrados nos capítulos 1,2 e 3, são de fato históricos, e tiveram seu cumprimento nas igrejas existentes naqueles dias, no pequeno Continente da Ásia Menor (hoje, atual porção da Turquia Asiática). Porém, no que diz respeito aos seus métodos de aplicação, têm servido para as igrejas de todos os tempos. A partir do capítulo 4 o livro é completamente futurista, e terá o devido cumprimento durante o período sombrio da Grande Tribulação, seguido pelo Milênio; depois virá a Eternidade.

(d) O ponto de vista simbólico. (Ou místico). Os eruditos dessa escola crêem que o livro do Apocalipse não é essencialmente profético e nem histórico, mas é uma vívida coletânea de símbolos místicos, que visam a ensinar lições espirituais e morais. São os idealistas que, somente vêem no livro apresentações simbólicas do conflito entre o bem e o mal, e da vitória final do bem. Esse método de interpretação é, sem dúvida rejeitado na declaração: “As coisas que brevemente devem acontecer” (1.1).

Olhando para cada método ou escola de interpretação. Logo, ambos estão certo em algum ponto. Então, divergem em muitos outros. Contudo, gostaria de frisar que o livro de apocalipse é um livro excepcional que trata do passado, presente e futuro. Bem como, num sentido que a cada geração terá esta mesma percepção.

Logo, não podemos fugir deste aspecto do livro. Primeiramente, olhando para o que já se cumpriu. Segundo, para o que está se cumprindo e terceiro para o que vai se cumprir. Finalmente, até tudo se completar histórico, profético e escatológico. Bem como, apontado literalmente ou simbolicamente.

Sob este mesmo ponto de vista, presente, passado e futuro. Indubitavelmente, o livro de Apocalipse aponta para a volta de Jesus Cristo. Bem como, de sua vitória triunfante com a igreja sobre as forças do mal. Além disso, testemunha sobre o estado eterno. Afinal, junto com toda a Escritura em relação aos que creram e aos que não creram. Certamente, na eterna palavra de Deus.

“VERSÍCULO” 20

O Versículo 20 começa se referindo a um mistério. Contudo, mistério pode ser entendido. Certamente, como algo que esteve oculto no passado. Bem como, os candeeiros do versículo 12-13 e as 7 estrelas descritas no versículo 16. Mas, revelado no presente. Afinal, Jesus revela tanto os candeeiros, quanto as estrelas. Logo, as 7 estrelas são os anjos da igreja e os 7 candeeiros são as 7 igrejas.

Então, Jesus usa uma metáfora para representar os pastores e as igrejas. Bem como, os pastores são as 7 estrelas das igrejas e os candeeiros são as 7 igrejas. Então, Jesus está tratando com os pastores e seus respectivos membros. Bem como, vamos observar nos capítulos seguintes. Ora, Jesus os elogias. Ora, os repreende.

No entanto, o texto nos aponta para a função dos pastores. Certamente, como luzeiros do mundo. Afinal, guiando o povo de Deus por meio de sua eterna palavra. Bem como, nesta caminhada de fé e perseverança até a volta de Cristo como muito bem pontuou Pinto, Alefe Luís (Edição do Kindle)

“Logo, retratar os pastores locais como estrelas é o mesmo que afirmar que eles são como guias espirituais e seres de luz, porque eles têm o conhecimento da Palavra de Deus e o dever de ensiná-la ao povo do Senhor”.

Nestes aspectos, nos capítulos 2-3 de apocalipse. Indubitavelmente, encontramos Jesus Cristo tratando com 7 congregações descrito no v. 11 “a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodiceia”. Afinal, localizadas na Ásia como já mencionamos ora, elogiando e ora os repreendendo. Então, ilustradas por sete candeeiros de ouro como lemos no v. 12 e sete estrelas no v. 16 descrita pelo Apóstolo João respectivamente “vi sete candeeiros de ouro” e “Tinha ela na mão direita sete estrela”.

Neste sentido, nas próximas exposições bíblicas no livro de Apocalipse. Certamente, iremos observar estes relacionamentos entre Cristo e a sua igreja. Bem como, analisaremos os fatos referente aos elogios, quanto as repreensões entre outras.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, a “12 Exposição Bíblica em Apocalipse” enfatizamos aspectos da divindade de Jesus. Bem como, sua eternidade, soberania, poder e autoridade descrita no v. 18. Neste sentido, apontamos para um tríplice aspecto de significado para todo aquele que crer em sua divindade. Certamente, testificado pela palavra de Deus. Primeiro, Jesus tem poder sobre a vida. Segundo, tem poder sobre a morte e terceiro tem poder sobre a eternidade.

Nestes aspectos, podemos compreender com maior segurança. Certamente, o significado da expressão primeiro e último no v. 17. Afinal, utilizada para dar forças ao velho apóstolo, junto com a expressão “não temas”. Indubitavelmente, Jesus é Deus e junto com Pai e o Espírito formam uma unidade perfeita em três pessoas distintas. Aliás, tais aspecto da divindade é muito bem ensinada na carta de Paulo à Igreja de Éfeso.

Então, lemos em Éfeso capítulo primeiro. Certamente, o Pai escolhendo. Bem como, o filho remindo e Espírito Santo selando. Afinal, uma obra de salvação do Deus triuno. Glória a Deus!

No versículo 19 abordamos a temática sobre os conceitos e métodos de interpretação do livro de Apocalipse. Em síntese, discorremos sobre os vários pontos de vista de interpretação. Então, pontuamos sobre o método preterista, futurista, histórico e simbólico. Bem como, suas divergências.

Além disso, pontuamos nosso ponto de vista. Afinal, olhamos para a revelação conforme a escatologia bíblica num sentido progressivo. Como resultado, para o que já se cumpriu. Bem como, está se cumprindo e definitivamente pelo que ainda vai se cumprir. Certamente, referente ao passado, presente e futuro que culminará com a retorno de Jesus Cristo.

E, finalizando o capítulo primeiro abordamos o v. 20 com a temática “mistério”. Por outro lado, não num sentido misterioso, de oculto. Bem como, só alguns “iluminados” são detentores do saber bíblico. Contudo, num sentido proposto pelo próprio livro em Apocalipse 1:1 “revelação de Jesus Cristo”.

Nestes aspectos, entendemos se quisermos interpretar corretamente este livro. Bem como, as demais Escritura a nossa chave hermenêutica é Jesus Cristo. Certamente, Ele e somente Ele, pode nos revelar o que possa estar oculto em nossa mente e coração concernentes ao Reino dos Céus pela iluminação do Espírito Santo.

Então, como resultado desta imutável verdade. Certamente, aprendemos neste último versículo sobre o mistério. Bem como, das estrelas e dos candeeiros. Afinal, Jesus usa uma metáfora para representar os pastores e as igrejas. Bem como, os pastores são as 7 estrelas das igrejas e os candeeiros são as 7 igrejas.

Consequentemente, conheceremos no capítulo 2 e 3 o relacionamento de Jesus Cristo o noivo com a sua noiva, ou seja, a igreja. Certamente, começando no primeiro século até a sua gloriosa vinda. Bem como, sendo avaliados pela palavra de Deus no tocante a obediência e desobediência. Além disso, relacionado a fidelidade ou infidelidade. Como resultado, observaremos ora Jesus elogiando, quanto reprendendo seus servos. Primeiramente, na pessoa de seu pastor, quanto de seus liderados.

Por fim, louvo a Deus em Cristo Jesus. Certamente, por permitir extrair tão grandes e valorosos conhecimentos do livro de Apocalipse no capítulo primeiro. Bem como, de poder compartilhar com a amada Igreja do Senhor Jesus. Neste meio tempo, como obreiro da 1ª Igreja Batista em Mata Roma.

Contudo, diante de minhas limitações. Certamente, podemos fazer revisões futuras do conteúdo publicado. Bem como, diante de novos conhecimentos e de novos entendimentos referentes aos métodos de interpretação e/ou por mais iluminação da Escritura. Pois, sou apenas um pingo d’água neste oceano de conhecimento teológico.

Aliás, nossa intenção nunca foi expor o livro de Apocalipse como autoridade no estudo de escatologia. Mas, simplesmente construir mensagens pastorais nestes últimos dias para edificação do corpo de Cristo.

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REFERÊNCIAS

BÍBLIA DE ESTUDO ARQUEOLÓGICA NVI. EDITORA VIDA

bíblia thompson. Complicado e redigido por Frank Charles Thompson. Almeida Edição

Comentário Bíblico Apocalipse. Software de TheWord.

Lopes, Hernandes dias. Apocalipse. Software de TheWord.

Osborne, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. tradução de Robinson Malkomes, Tiago AbdallaT. Neto. – São Paulo: Vida Nova, 2014.

Pinto, Alefe Luís; Pinto, Alefe. Apocalipse: uma interpretação exaustiva: Versículo por Versículo – Revelando o Oculto . Alefe Luís Pinto. Edição do Kindle.

 

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