Nilson Sergio Lima

10 EXPOSIÇÃO BÍBLICA EM APOCALIPSE

10 EXPOSIÇÃO BÍBLICA EM APOCALIPSE

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APOCALIPSE 1:13-16

INTRODUÇÃO

Chegamos a “10 Exposição Bíblica em Apocalipse” com total dependência do Senhor Deus. Bem como, da iluminação do Espírito Santo. Nesta dependência temos concluído as demais exposições já realizadas. Então, a “9 Exposição Bíblica em Apocalipse”, aprendemos sobre a glória que paira sobre a igreja. Logo, como testemunhada por João em Apocalipse 1:12.

Nesta oportunidade iremos falar sobre a glória do Senhor da Igreja, representado pela visão que João descreve em Apocalipse 1:13-16.

APOCALIPSE 1:13

João impactado por aquela voz inconfundível como descrito no v. 12 “e voltei-me para ver quem falava comigo”. Certamente, testemunha a glória da igreja como tratamos na “9º Exposição Bíblica em Apocalipse”. Afinal, representada pelos sete candeeiros de ouro. Além disso, observou algo que lhe impactou de tal forma, que ficou aterrorizado, como lemos no v. 17 “quando o vi, caí a seus pés como morto […]”.

João ver alguém como descreve no v. 13 “e no meio dos sete candeeiros alguém, semelhante a um filho do homem”. Certamente, João só pode descrevê-lo como alguém semelhante. Indubitavelmente, por alguém que outrora conheceu, viveu e conviveu como descrito em seu testemunho em 1 João 1:1 “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram, isso proclamamos com respeito ao Verbo da vida”.

João agora é impactado com a visão gloriosa do Senhor Jesus. Bem como, presenciara essa glória no ministério terreno de Jesus, quando da transfiguração do Senhor testemunhada nos evangelhos segundo Mateus 17:1-8, Marcos 9:2-8 e Lucas 9:28-36. Certamente, o que podemos analisar nesta ocasião é que João, Pedro e Tiago ficaram cheios de pavor e desnorteado, não sabendo o que falar. Contudo, na Ilha de Patmos mesmo apavorado o velho apóstolo passa a descrever o indescritível. Bem como, segui os versículos 13-18.

e no meio dos candeeiros alguém semelhante a um filho do homem, vestido com vestes talares e cingido à altura do peito com um cinto de ouro” Apocalipse 1:13

No meio dos candeeiros João começa o versículo 13 descrevendo algo que poucos atentam ou dão importância. Bem como, Jesus está no meio da igreja. Consequentemente, ele está presenciando tudo que fazemos. Bem como, os acertos e erros; ação de santidade e pecados cometidos; submissão e rebeldia; gratidão e murmuração; utilidade e inutilidade. Certamente, Ele tudo sabe e tudo ver. Pois, não é um Senhor ausente, pelo contrário, é bem presente. Então, como supremo pastor e bispo de nossas almas está nos supervisionando. Afinal, a obra não é de homens, mas do Senhor Deus em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo.

Então, Ele sabe quando servimos com vontade ou obrigado. Bem como, o adoramos em espírito e em verdade ou na carne, quando participamos do culto com prazer ou sem prazer. Quando louvamos com dedicação ou sem dedicação. Quando oramos de coração, ou simplesmente lançamos palavras vazias; quando ministramos a palavra com preparo ou despreparado.

Como você está servindo ao Senhor? Certamente, não é o pastor da congregação e nenhuma liderança que está vendo e sentido o que você está fazendo e como está fazendo.  Todavia, o próprio Senhor Jesus Cristo. Neste sentido, você é benção ou pedra de tropeço na obra do Senhor. Consequentemente, Ele recompensará cada um de acordo com suas obras. Bem como, relacionados a seus atos e atitudes.

Todavia, para os que serve de boa vontade com sentimento de gratidão eterna pelo que Deus em Cristo Jesus no poder do Espírito Santo já fez, está fazendo e ainda vai fazer. Certamente, é uma visão consoladora. Afinal, não estamos a sós. Contudo, Jesus está no meio da Igreja dando total apoio a ela em todo o momento.  Bem como, durante as tentações, perseguições, tribulações e aflições.

Ainda mais, temos aqui um início de uma progressão de imagens com Jesus elucidada por (Osborne, Grant R. (p. 96, 2014)) “no meio dos candelabros” (1.13), depois “segurando” as sete estrelas “na mão direita” (1.16; 2.1; 3.1) e, por fim, “anda[ndo] no meio dos sete candelabros de ouro” (2.1). Bem como, reforça o que sustentamos acima.

Em outras palavras, o Senhor não está inerte a sua obra. Aliás, está tanto supervisionado, quanto sustentando sua obra. Nestes aspectos, Jesus não está apenas no meio da Igreja. Bem como, está andando entre elas. Consequentemente, agindo com poder e glória.

Além disso, aprendemos que Jesus é o centro de toda revelação, como bem apresenta o Comentário Bíblico de Apocalipes TheWord:

“Em cada cena do Apocalipse, Cristo sempre aparece como a “Figura Central”: no “meio”. Ele é visto no “meio” dos sete castiçais de ouro (1.13); no “meio” da igreja de Éfeso, em uma nova visão (2.1); no “meio” do trono (5.6); no “meio” do trono novamente numa visão posterior (7.17). Isto demonstra que, o grande livro de Deus a ser focalizado tem como central nosso Senhor Jesus.

Alguém semelhante a um filho do homem

 

Filho do homem é um título Messiânico de Jesus Cristo. Bem como, descreve a sua humanidade, como lemos em João 1:14 “O verbo se fez carne e habitou entre nós. […]”. Certamente, tal título extraído do livro de Daniel 713-14.

Primordialmente, as demais descrições do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. Certamente, gostaria de apresenta-la de acordo como descrito por Hernandes Dias Lopes:

Suas Vestes (1:13). Falam de Cristo como Sacerdote e Rei. Ele nos conduz a Deus e reina sobre nós.

Sua Cabeça (1:14). Fala da Sua divindade, da Sua santidade e da Sua eternidade. A cabeça alva era também um símbolo de honra e transmitia a ideia de sabedoria e dignidade.28

Seus Olhos (1:14). Falam da Sua onisciência que a tudo vê e perscruta. Ele é o juiz diante de quem tudo se desnuda.

Seus Pés (1:15). O bronze reluzente transmitia a idéia de força e estabilidade.29 Isso fala da Sua oni­potência para julgar os seus inimigos. Convém que Ele reine até que ponha todos os seus inimigos de­baixo dos Seus pés (1 Co 15:23).

Sua Voz (1:15). Isso fala do poder irresistível da Sua Palavra, do Seu julgamento. No Seu juízo desfale­cem palavras humanas. A voz de Cristo detém a última palavra e é a única a ter razão.

Sua Mão (1:16). A mão direita é a mão da ação, com a qual age e governa. Isso mostra o Seu cuida­do com a igreja. Ninguém pode arrebatar você das mãos de Cristo (Jo 10:28).

Nestes aspectos, em sínteses Jesus Cristo é apresentado como Sacerdote. Certamente, é o nosso único mediador entre Deus e os homens como lemos em 1 Timóteo 2:5 “Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens: Cristo Jesus, homem”. Além disso, sua cabeça aponta para o aspecto da divindade. Bem como, santidade e eternidade.  Do mesmo modo, seus olhos apontam pra sua onisciência, o que nos reforça, que além dEle está no meio da igreja e andando entre elas, sabe de todas as coisas. Como resultado, designa que Cristo é o juiz que trará um justo juízo.

Ao mesmo tempo, seus pés são apontados como latão reluzentes. Certamente, aponta para pureza de Cristo, realeza e nobreza. Pois, Jesus é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.  Além disso, aponta para sua onipotência, pois, tem todo o poder para julgar seus inimigos.

Ao passo que, sua voz expressa sua soberania sobre as vozes humanas. Bem como, a última palavra é do Senhor e por último, Cristo é descrito como tendo na sua mão direita sete estrelas. Bem como, são os anjos das respectivas igrejas (1:20). Indubitavelmente, representa a Igreja do Senhor ao longo dos séculos. Contudo, significando que Ele é tanto o fundador da igreja, quanto o seu fundamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, a “10 Exposição Bíblica em apocalipse” aprendemos sobre a gloriosa glória de Jesus Cristo. Bem como, descrito por João mediante aquela inconfundível voz seguida de sua visão. Certamente, que lhe impactou com grande temor como descrito no v. 17 “quando o vi, caí a seus pés como morto […]”.

A visão começa como descrito no versículo 13 “e no meio dos candeeiros”. Bem como, nos aponta para a presença continua de Cristo junto a sua noiva, supervisionando-a e protegendo-a.  Então, Jesus está como apontado por (Osborne, Grant R. (p. 96, 2014)) “no meio dos candelabros” (1.13), depois “segurando” as sete estrelas “na mão direita” (1.16; 2.1; 3.1) e, por fim, “anda[ndo] no meio dos sete candelabros de ouro” (2.1).

João em sua visão viu alguém semelhante a um filho do homem. Logo, descreve sua humanidade como lemos em João 1:14 “O verbo se fez carne e habitou entre nós. […]”. Certamente, os demais aspectos apontam para sua divindade. Bem como, Suas Vestes (1:13), Sua Cabeça (1:14), Seus Olhos (1:14), Seus Pés (1:15), Sua Voz (1:15) e Sua Mão (1:16).

Nestes aspectos, a glória de Cristo apresentada na “10 Exposição Bíblica em Apocalipse” é vista tanto em sua humanidade como podemos comprar na leitura bíblicas do Novo Testamento, especialmente em João 1:14 […] “E vimos a sua glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”, quanto em sua divindade. Bem como, aprendemos através de suas descrições em Apocalipse 1:13-16. Afinal, tratando sua humanidade e divindade.

10-exposicao-biblica-em-apocalipse

REFERÊNCIAS

BÍBLIA DE ESTUDO ARQUEOLÓGICA NVI. EDITORA VIDA

bíblia thompson. Complicado e redigido por Frank Charles Thompson. Almeida Edição

Comentário Bíblico Apocalipse. Software de TheWord.

Lopes, Hernandes dias. Apocalipse. Software de TheWord.

Osborne, Grant R. Apocalipse: comentário exegético. tradução de Robinson Malkomes, Tiago AbdallaT. Neto. – São Paulo: Vida Nova, 2014.

Pinto, Alefe Luís; Pinto, Alefe. Apocalipse: uma interpretação exaustiva: Versículo por Versículo – Revelando o Oculto . Alefe Luís Pinto. Edição do Kindle.

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