Infelizmente, no decorrer da vida, podemos tanto ofender quanto ser ofendidos por pessoas que amamos. A família não foge a essa regra. Em certas ocasiões, o ambiente familiar pode gerar situações em que um membro decepcionará outro, tornando o perdão uma necessidade urgente. 

O perdão é um dos segredos para que uma família possa permanecer unida e experimente a verdadeira felicidade que flui de Deus. Quando o perdão é negligenciado, a amargura pode se tornar uma companheira constante e os laços familiares vão sendo progressivamente enfraquecidos, de maneira que nos esforçamos mais em mantermos viva a nossa dor do que em perdoar
a pessoa que nos ofendeu. 

Por sua vez, Cristo nos exorta à prática do perdão. Na tão conhecida
oração do Pai-Nosso, Jesus nos ensina a clamar a Deus, dizendo “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como também temos perdoado aos nossos devedores” (Mt 6.12). Ou seja, devemos conceder a outros a mesma graça que esperamos receber do Senhor. 

Não podemos pedir pelo perdão divino e ignorarmos a necessidade de perdoar. Por mais que seja desafiador, busque abandonar
o passado e trate o outro conforme os padrões de Deus. Procure seguir o exemplo perfeito deperdão que nos foi deixado por Cristo quando estava na cruz, que, mesmo sendo alvo do ódio dos seus adversários, teve disponibilidade para olhar para os seus algozes e pedir a Deus que os perdoasse (Lc 23.24). 

Não deixe que as ofensas e as mágoas destruam a sua família. O perdão é essencial para que um lar seja bem ajustado diante do Senhor. Conflitos nunca serão resolvidos com mais conflitos. Uma família ferida pelos erros do passado não encontrará restauração por
meio da ira ou vingança. 

O único caminho para a cura é o perdão. Siga o exemplo de Jesus, que demonstrou a mesma disposição para perdoar, e conceda o perdão a quem eventualmente o ofendeu. O perdão alivia a alma, reconstrói laços, cura feridas e traz esperança acerca de um
novo tempo.