1ª Exposição bíblica em Marcos

O Evangelho

Marcos 1:1

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Autor: Nilson Sergio Lima

Profissão de Fé Cristão Evangélico a 15 anos, batista e e obreiro da 1ª Igreja Bastista em Mata Roma, pastoreio esta amada igreja a 6 anos. Formação acdêmica Bacharel em Administração Pública pela (UEMA). Servidor Público a mais 17 anos. Na área teológica, concludente do Curso de Capacitação Teológica pelo Centro de Treinamento Bíblico para Pastores – CTBP.  Portanto, nossas publicações buscar conciliar conhecimento e experiência para ajudar pessoas na sua vida espiritual.

Introdução

Neste artigo, nos aprofundaremos na 1ª Exposição Bíblica sobre Marcos, intitulada “O Evangelho”. Este representa nosso segundo passo na análise expositiva do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Para embasar nossa investigação, faremos referência não apenas aos relatos de Marcos, mas também aos textos paralelos dos evangelhos sinóticos de Mateus e Lucas, assim como ao Evangelho de João quando se fizer necessário. Além disso, utilizaremos fontes confiáveis que ampliem nossa compreensão dos ensinamentos de Jesus conforme apresentados por Marcos.

Dessa forma, nossa perspectiva bíblica e teológica centralizará na ideia de que o evangelho se revela de forma personificada.

Neste contexto, estruturaremos a 1ª Exposição Bíblica em Marcos em três seções distintas, esboçadas a seguir, e concluiremos com nossas considerações finais.

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1ª Apontamento: O “princípio”

“Princípio do Evangelho […]” Marcos 1:1

Desde a infância, fui cativado pelo relato inicial da criação em Gênesis 1:1, marcado pela majestosa frase “No princípio criou Deus”. Esta declaração é seguida por seis dias de criação, onde cada ato divino é encerrado com a afirmação de que era “bom”, culminando na perfeição divina no versículo 31 que lemos “eis que era tudo muito bom […]”.

Portanto, a vida como a conhecemos, tanto celestial, quanto terrena teve seu princípio com as palavras hebraica “Bereshit Bara Elohim”.

Estas palavras em hebraico estão registradas no livro de Gênesis 1:1, transliterado para a língua portuguesa, ou seja, traduzida “No princípio criou Deus” e o que se segue é a vontade do criador na sua obra de criação. Bem como, fazendo todo o exército tanto dos céus, quanto da terra.

Nestes aspectos, tanto as coisas celestiais quanto terrena. Claramente, tiveram suas origens em Deus. Afinal, Deus é originador de todas as coisas e sem Ele, nada se fez.

Neste sentido, o autor do livro de Gênesis nos remete para além dos limites do tempo. Claramente, aponta para a eternidade. Bem como, para um momento insondável para o homem. Certamente, apontando sem sombras de dúvidas, que a criação relatada em gênesis é obra da sua mão. Afinal, só Deus possuí a eternidade.

Além disso, devemos destacar que a obra da criação é um ato do Deus triuno. Bem como, o Pai é apontado como o autor da criação nos textos em Gn 1.1; Is 40.12; 44.24; 45.12. Já, o Espírito Santos encontramos os seguintes apontamentos Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30; Is 40.12, 13 e o Filho, Jesus Cristo em Jo 1.3; 1 Co 8.6; Cl 1.15-17.

No entanto, o que era bom tornou-se mal, devido, a entrada do pecado no mundo pela desobediência de Adão e Eva (Gn 3). Consequentemente, a morte passa a imperar entre a humanidade como lemos em Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte […]”

Agora, iremos falar sobre o princípio do Evangelho segundo nos escreveu Marcos. Nesta perspectiva, o evangelho apresenta o plano de salvação. Bem como, fazendo do que é mal muito bom em Cristo Jesus. Certamente, restituindo pela fé a todos que pela sua graça recebam está tão grande salvação.

No entanto, precisamos melhor compreender este princípio apontado por Marcos. Afinal, a palavra princípio pode significar muitas coisas, sobretudo, em nossa língua. Entre elas, de acordo com dicionário de língua portuguesa:

1. Momento em que uma coisa tem origem; começo. 2. Causa primária; razão, base. 3. Momento em que se faz alguma coisa pela primeira vez. 4. Regra, lei, preceito. 5. Ditame moral, sentença, máxima. 6. Teoria. 7. Quím. e Farm. Substância química que figura numa mistura. S. m. pl. 1. Os antecedentes. 2. As primeiras épocas da vida. 3. Doutrinas fundamentais ou opiniões predominantes.

No entanto, as definições na língua portuguesa não são das melhore para compreender o termo “princípio” descrito em Marcos. Afinal, pela língua portuguesa “princípio” pode significar muitas coisas.

Entretanto, uma definição teológica seria mais útil para a compreensão do texto bíblico. Neste sentido, de acordo com James R. Edwards (p. 51, 2018) “O termo “princípio”, portanto, identifica na palavra inicial do evangelho a autoridade de quem o evangelho se origina, o próprio Deus, o autor e originador de tudo que existe”.

Além disso, o mesmo autor expressa algo tremendo “para Marcos, a introdução de Jesus não é menos grandiosa que a criação do mundo, pois, em Cristo, uma nova criação está a mão”.

Portanto, o Evangelho não é de homens e nem de origem humana, mas de Deus. Bem como, assim como na criação o evangelho é também uma obra do Deus triuno como lemos em Efésios 1:3-14, onde o Pai, escolhe; o Filho, redime e o Espírito, sela.

2ª Apontamento: O “Evangelho de Jesus Cristo”

“[…] de Jesus Cristo […]” Marcos 1:1

O evangelho de Deus como aprendemos. Claramente, é o Evangelho de Jesus Cristo e, também do Espírito Santo. Então, precisamos conceituar o que é o evangelho para melhor elucidação do estudo em Marcos e segui com o aprendizado.

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Afinal, o que é o Evangelho?

Essa palavra, cujo significado é “boas-novas”, ou “boa mensagem”, aplica-se às quatro narrações inspiradas, no Novo Testamento, sobre a vida e as doutrinas de Jesus Cristo (Evangelhos): Mateus, Marcos, Lucas e João; e, também, à revelação da graça de Deus que Cristo veio pregar, que se manifesta em sua vida, morte e ressurreição, trazendo salvação e paz aos homens. (Dicionário Bíblico Universal. Editora Vida. Edição do Kindle)

Nestes aspecgtos, corrobora, com este pensamento James R. Edwards em seu comentário no Evangelho de Marcos “Antes, para Marcos, o evangelho é a história da salvação em Jesus”.

Além disso, é interessante observarmos que o termo “Boas Novas” de acordo com James R. Edwards, era usado em outros contextos:

“Pelos filisteus no relato do Velho Testamento quando as tropas de Saul foram vencidas (1 Sm 31:9). Logo, o mensageiro que trouxe esse relato era o portador da “boa notícia […] pelos gregos. Bem como, tinha como plano de fundo a Vitória sobre seus inimigos. Outro exemplo, de proclamação de boas novas foi o aniversário do nascimento do imperador Romano César Augusto em 9 a. C.

Entretanto, esta palavra segundo o mesmo autor no contexto grego e romano sempre aparece no plural, com o sentido de uma boa novidade entre outras. Contudo, no Novo Testamento evangelion aparece apenas no singular. 

Portanto, a boa notícia de Deus em Cristo Jesus. Além dessa Boa Nova não há nenhuma outra. Amém.

3ª Apontamento: Filho de Deus

“[…] Filho de Deus […]” Marcos 1:1

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A expressão “Filho de Deus” relembra os ensinamentos da minha saudosa mãe. Afinal, fomos ensinados pelos nossos pais de confissão de fé católica, que também foram ensinados pelos seus pais que somos filhos de Deus. Contudo, sem saber o real significado da expressão “Filho de Deus”.

Nestes aspectos, gostaria de chamar a sua atenção e fazer uma reflexão sobre o termo “Filho de Deus”. Afinal, o título “Filho de Deus é usado nas Escrituras para designar:

  • Anjos (Jó 1:6, Jó 38:7)
  • Os israelitas (Êx 4.22-23; Dt 14.1; cp. Dt 1.31; Is 1.2; 30.1).
  • Israel Espiritual (Oseias 1:10)
  • Designação daquele que, pelo NOVO NASCIMENTO, passa a pertencer à família de Deus. (João 1:12-13, Romanos 8:14-17)

Entretanto, o texto em apreço se refere a JESUS CRISTO e traça seu relacionamento com o pai desde a eternidade. Bem como, podemos demonstrar através de muitos textos bíblicos (Mateus 3:17, 16:16; João 1:14, 3:16, 20:31; Romanos 1:3-4; Hebreus 1:1-2)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Iniciamos nossa 1ª Exposição Bíblica em Marcos, dando início a uma significativa jornada. Logo, o foco está nas boas novas da salvação, abordando o “Evangelho” por meio das quatro narrativas.

No Entanto, a ênfase principal recai sobre Marcos, que nos conduz ao entendimento de que o Evangelho tem origem divina, emanando diretamente de Deus.

Nestes aspectos, aprendemos que a essência do Evangelho é tripla: o Pai escolhe (Ef 1:4-6), o Filho redime (Ef 1:7-12) e o Espírito Santo sela (Ef 1:13-14).

Portanto, Marcos destaca Jesus Cristo como a personificação desse Evangelho, revelando um relacionamento único e eterno com o Pai, diferenciando-se das demais criaturas. Esse vínculo, embora tenha sido afetado pelo pecado a raça humana, é restaurado pela fé em Cristo Jesus, mediante o Espírito Santo.

Concluindo, nossa 1 Exposição Bíblica em Marcos sob a temática “O Evangelho”, destacamos a vida, obra e doutrinas de Jesus Cristo como fundamento da fé e prática cristã.

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